Fototipo é uma classificação de pele criada em 1976 pelo dermatologista norte-americano e diretor do departamento de Dermatologia da Escola de Medicina de Harvard, Thomas B. Fitzpatrick. Ela é medida por meio da capacidade que uma pessoa tem de se bronzear e da sensibilidade da pele quando exposta ao sol.
Em dias ensolarados, muitas pessoas vão à praia para pegar um bronzeado, no entanto, manter a pele em contato direto com o sol sem proteção pode ocasionar sérios problemas de saúde. Por esse motivo, atualmente existe o autobronzeador, que é um produto seguro.
Os autobronzeadores não danificam o DNA e nem estimulam a formação de melanina, apenas “tingem” a pele. Já o bronzeamento natural sem proteção, além de queimaduras, pode causar melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele.
A classificação de fototipos é importante justamente para indicar os autocuidados que devem ser tomados com a pele e medir o risco de desenvolvimento de câncer de pele de diversos tipos.
De todo modo, é fundamental proteger-se contra os raios solares com filtro solar com no mínimo FPS 30, chapéus, roupas com proteção UVB, UVA e óculos escuros.
Fototipos de pele e suas características
A cor da pele está associada a vários fatores, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), como é o caso da cor facultativa, que pode ser induzida após tomar sol, mas é reversível. Além disso, há a cor constitutiva, conquistada geneticamente, sem a interferência da radiação solar.
O fototipo de pele é a forma mais usada em todo o mundo e pela SBD para diferenciar os tons de pele, indicar tratamentos e cuidados específicos para cada pessoa.
Para determinar exatamente qual é o seu, o dermatologista considera alguns pontos, como a cor natural do seu cabelo, a cor da sua pele (antes de se bronzear) e dos seus olhos. Confira abaixo os principais fototipos de pele, suas particularidades e em qual delas a sua pele se enquadra.
Fototipo 1
O fototipo 1 é caracterizado por um tom de pele bem claro e, em alguns casos, com sardas. Trata-se de uma pele extremamente sensível à radiação solar, que não fica bronzeada, mas sim queimada pelo sol.
Para esse tipo de pele, a proteção deve ser intensa. Inclusive, a recomendação é não sair de casa sem aplicar um protetor solar com FPS 30, no mínimo. Popularmente, este fototipo de pele é conhecido como “a famosa pele que não bronzeia”.
Fototipo 2
O fototipo 2 também é caracterizado por um tom de pele claro, mas levemente mais escuro em relação ao fototipo 1. Inclusive, pessoas que possuem esse tom de pele também costumam ter cabelos ruivos ou loiros e olhos claros.
As características do fototipo 1 e do fototipo 2 são bem parecidas, englobando sobretudo a sensibilidade ao sol. A diferença entre eles é que, no fototipo 2, existe a possibilidade de conquistar o bronzeamento, ainda que lentamente. Apesar disso, também há chances de queimaduras, portanto, os cuidados devem ser os mesmos do fototipo 1.
Fototipo 3
Peles com fototipo 3 são mais escuras em comparação às anteriores e são mais resistentes à radiação solar. Embora a sensibilidade ainda esteja presente em menor escala, esse tipo de pele consegue se bronzear com uma certa facilidade.
Entretanto, é importante destacar que, mesmo tendo uma resistência maior quando comparada ao fototipo 1 e 2, sem a proteção adequada, a pele fototipo 3 também pode sofrer queimaduras com facilidade.
Fototipo 4
O fototipo 4 caracteriza-se por uma pele de tom castanho-claro que possui uma boa resistência aos raios solares, além de conseguir se bronzear com facilidade e se queimar bem pouco, graças à sensibilidade normal ao sol.
Neste perfil, normalmente se enquadram pessoas que possuem olhos e cabelos escuros.
Fototipo 5
O fototipo 5 é uma classificação característica de pessoas negras claras. Esse tipo de pele dificilmente se queima, visto que possui pouca sensibilidade ao sol, o que proporciona um excelente bronzeado. No entanto, mais uma vez, isso não significa de maneira nenhuma que os cuidados com a proteção da pele devem ser descartados.
Fototipo 6
O fototipo 6 é representado pela pele negra, que é totalmente pigmentada e conta com uma “proteção” natural aos raios solares, porque produz uma alta quantidade de melanina. Ademais, também possui fibras de colágeno mais resistentes e as glândulas sebáceas maiores, o que deixa a pele mais oleosa.
Apesar disso, a proteção nunca deve ser deixada de lado. Afinal, além de possíveis queimaduras, os raios solares podem causar câncer de pele e envelhecimento precoce.